segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A ARTE DE MANIPULAR



Quem descobriu? Afirma-se que membros do Instituto Tavistock, sediado na Inglaterra foram os precursores das técnicas de degradação moral - sob palavras de ordem como “liberdade sexual” e “ninguém é de ninguém” – que visam fabricar uma nova civilização facilmente moldável aos interesses daqueles que estão instituindo uma Nova Ordem Mundial que, para ser aceita, necessita de pessoas fragilizadas que possam ser conduzidas, como um rebanho dócil, para o aconchegante redil dos múltiplos prazeres.

     Não só o Instituto Tavistock. O Comitê dos 300, o Clube Bilderberg, o Clube de Roma, A Comissão Trilateral e tantos outros clubes e organizações, assim como agências governamentais e sociedades pseudo-secretas, como os Illuminati, a Maçonaria e outras menos famosas, que trocam informações e põem em prática uma agenda que tem como principal objetivo a formação de um governo mundial, ou uma Companhia Mundial, “em que todos, dos governos às pessoas, serão subservientes a eles” – conforme afirma o escritor Daniel Estulin em entrevista à jornalista Denise Mota, em 11/11/2006.

     “É o que eles chamam de Governo do Mundo Único. Eu simplesmente não desejo viver sob essas condições opressivas, e meus livros lançaram a luz da verdade sobre os planos do Bilderberg. Mais do que qualquer coisa, entretanto, eu desejo que as pessoas adquiram pensamento crítico, algo que lamentavelmente está faltando nesta era de estupidificação da população” – afirmou Estulin.

     Mas para que seja assim é forçada uma mudança de paradigmas, uma aceitação passiva das pessoas em relação ao que está acontecendo ou ao que os donos do mundo querem que venha a acontecer. E uma mudança de paradigmas implica em uma drástica mudança de comportamento social.

     Manipulação da sociedade é com o Instituto Tavistock. De acordo com John Coleman, fundador do Instituto Tavistock, em seu livro “O COMITÊ DOS 300”, algumas premissas são necessárias para manipular a opinião pública:

     - “Se entendermos o mecanismo e os motivos da mente grupal, tornar-se-á possível controlar e arregimentar as massas de acordo com nossa vontade sem que elas saibam disso.”

     - “Se puder influenciar os líderes, com ou sem sua cooperação consciente, você automaticamente influenciará o grupo sobre o qual exercem liderança”.

     Bernays, um dos lideres do Tavistock, afirmou que “as elites que governam a sociedade podem e controlam os recursos de comunicação em massa para mobilizar e alterar a mente de “rebanho”.” Bernays, em 1955, escreveu um livro sobre sua experiência intitulado A Engenharia do Consentimento (The Engineering of Consent ) Esse livro se tornou o plano virtual do Tavistock, seguido pelos Estados Unidos para derrubar qualquer país cuja política fosse inaceitável.

     Técnicas de manipulação social as mais diversas foram descobertas e são aplicadas para que o público tornado em massa acredite que a opinião pública existe.

     Uma delas é a degradação da mulher, através do que foi chamado de liberação feminina, com a institucionalização da pornografia.

     O produto final de uma crise social e moral deliberadamente induzida, evidente em toda a parte: nos programas de “realidade” e de música nas rádios e televisão, que parecem ser amálgamas de todos os mais baixos instintos, nos filmes pornográficos (ou quase) passados nas maiores redes de cinema, na publicidade que vende mentiras e no jornalismo que vende 5% da realidade, se tanto.


REALITY SHOWS

     Shows de uma realidade inventada para ser passada para o público médio que declinou da sua capacidade de raciocínio, acreditando que o show é “a realidade”.

     Existem 45 versões do Big Brothers pelo mundo. A maioria deles são edições nacionais, mas alguns agregam vários países, como os da África, dos Bálcãs, Pacífico e Escandinávia. O primeiro Big Brother foi ao ar em 1999, na Holanda.

     Ora (direis) então é moda! E como toda moda, fabricada, induzida, lançada como experiência sociológica, para que se aquilate a reação do público; psicológica, para que se verifique a reação dos participantes à sua total mutilação moral. Em troca de dinheiro.

     E a principal chamada para que a massa assista a esses programas é a possibilidade de ver sexo. Como se as pessoas viciadas em televisão fossem incapazes sexuais ou somente capazes quando motivadas pela televisão. Violência também, porque muitas pessoas confundem sexo com violência. No BBB da Europa Oriental ocorrem muitas brigas e o público vibra.

     Um escândalo atingiu o Big Brother Austrália em 2006. No meio da noite, um dos confinados segurou uma colega, enquanto o outro bateu no rosto da garota com o pênis. No dia seguinte, foram expulsos. Mas o público adorou de maneira muito indignada.

     A segunda edição do Big Brother África teve um escândalo sexual ainda pior. Depois de muita bebida, duas sisters passaram tão mal que tiveram de ser carregadas para o quarto. Também bêbado, um confinado deitou no meio das duas, tirou a roupa delas, começou a acariciá-las e penetrou a vagina de uma das garotas com o dedo. A transmissão ao vivo foi cortada e médicos foram enviados para cuidar das confinadas. Mesmo assim, o brother Richard não foi expulso e ainda venceu o programa. Grupos de direitos das mulheres protestaram e até tentaram cancelar o BBA, sem sucesso.

     Bebida. Tudo é vendido em um Big Brother, desde as pessoas participantes às bebidas com rótulos à mostra. Também se vende – subliminarmente - arquitetura, móveis, decoração, roupas, penteados, palavras, expressões, gírias, “filosofia” de vida e muita sordidez. E se vende o hábito do alcoolismo. Vende-se a passividade, a ausência de auto-estima. Tudo e todos estão à venda. É um mercado de consciências, ou de inconsciências.

     Então, se houve ou não um estupro – e esperemos por mais – no Big Brother Brasil, o que isso tem de mais, não é? O povo brasileiro já está se acostumando com estupros de todo o tipo e vai acabar gostando.

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