Falsa,
cínica, hipócrita, fruto da geração Pokémon e gestada nos piores enredos dos novelões
da Globo, aquele estranho ser a quem chamam de doutora – e não sei qual a tese
que defendeu para merecer o título, mas não é de duvidar que seja algo
relacionado com o direito dos mais fortes – é a cara do golpe, a cara do
fascismo que está nas ruas há vários anos e agora decidiu-se a tomar o poder
porque tem o apoio da farda e da toga.
Seus
serviços foram alugados para ajudar a tirar o governo da Presidente eleita pelo
povo que ainda acreditava ingenuamente no voto e que agora está sendo
conclamado para novamente votar e legitimar o golpe.
Ao
contrário da ditadura militar apoiada por uma minoria de civis, a ditadura
civil apoiada por grande parte de militares busca a sua legitimação através da
farsa das urnas.
Assim
como aquelas meretrizes que exageram na maquilagem tentando esconder a velhice
e a feiúra, a ditadura agora implantada usa os ritos processuais viciados em
sua origem, os atos jurídicos imperfeitos, os procedimentos comuns muito
ordinários como máscaras que acredita necessárias para esconder sua vileza.
Os
fascistas contrataram advogados sem qualquer ética ou apego à verdade, pessoas
que se dispõem a mentir em troca de dinheiro, para um julgamento onde famosos
corruptos julgam uma inocente e que passará à História como a maior farsa
jurídica do Brasil.
Por
um lado, restará a decepção, a desilusão ante o que era chamado de democracia
pelos parvos ou interesseiros. Por outro lado, é saudável que desabe um sistema
político apodrecido baseado em demagógicas alianças, ao lado do gradativo
descrédito do poder Judiciário, senão cúmplice, omisso em relação ao golpe, e
que tem entre seus membros pessoas que se revelam rasteiras e tão
canalhas como a grande maioria dos senadores e deputados federais.
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